sábado, 12 de novembro de 2016

O SuperClássico das Américas 2016





















A Argentina encontrou um Brasil agressivo e compacto a defender por dentro, que limitou o espaço de ação para Messi e por conseguinte anulou uma equipa inócua sem Léo, com um miolo preso atrás (Biglia e Mascherano), com Di María aberto e sem grande espaço para criar perigo, poucas/quase nenhumas hipóteses no 1x1 contra Dani Alves, enquanto que Enzo – perdido no corredor, foi absolutamente inexistente, sendo que apenas uma fugaz entrada em espaço interior (curiosamente no mesmo lance Di Maria também surge dentro e a Argentina consegue colocar o 1º em zona de finalização) o fez aparecer no jogo realmente e nem esse lance fez Bauza retirá-lo da faixa para dentro, antes tirou-o do campo mantendo a tração atrás no miolo sem capacidade de construção. Por outro lado, quer Higuain, quer Agüero não foram eficientes, tão pouco eficazes nos movimentos à profundidade – permanentemente apanhados em situações de fora-de-jogo.
Messi foi sempre «apertado» por dois: quer em zonas mais avançadas quando procurava nas entrelinhas arranjar espaço; quer no corredor quando para lá deambulava; quer quando recuava para pegar no jogo sendo que tudo isto foi agravado pela incapacidade da equipa gerar linhas de passe para progressão. Tudo isto explica a fraca produção ofensiva de Léo Messi num jogo em que mas uma vez a equipa o «atraiçoou», demonstrando a falta de capacidade de Bauza (treinador limitado e atrasado).
























O Brasil, por outro lado, encontrou uma Argentina que defende individualmente e que apostou permanentemente em duelos individuais, uma equipa que evidenciou pouca astúcia no controlo da profundidade, dificuldades em parar uma equipa que se movimenta com alguma liberdade, sobretudo por Coutinho. Gabriel Jesus nem teve muita mobilidade para sair da posição porque sempre que o fez – recuando – gerou espaço na última linha (em apoio) tal se verificou constantemente em situações de recuo de Neymar que esteve sempre em duelos com Zabaleta que apesar de ser agressivo e chato na marcação é lento e de fraca aceleração sempre que o craque brasileiro conseguia fugir, o mesmo não se verificou com Coutinho que foi menos constante nesses recuos procurando quase sempre infiltrar-se no espaço entre linhas – pessimamente controlado! – que foi explorado para surgir em zona fácil de finalização frontal para um jogador com o seu nível nas bolas de médias e longas distâncias.
Os argentinos foram sempre pouco capazes na reação à perda, desmontando a última linha com uma facilidade inacreditável – ver golo de Neymar – onde fica evidente a falta de percepção de prioridades e de controlo quer da profundidade quer da largura.
Todo o processo defensivo desta equipa fica dependente de marcações HxH, completamente mal executadas e que deixam claramente jogadores como Zabaleta, Biglia, Mascherano, os DC’s e Más em situações permeáveis contra jogadores do nível de Gabriel Jesus, Neymar, Coutinho, Renato Augusto, sendo de afirmar que o papel de Di Maria e Enzo foi absultamente interessante desse ponto de vista pois tem rigor táctico e são capazes de marcar os DL’s.
Bauza – antiquado, prova que foi uma péssima escolha.







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